Embora ainda constante, cada vez mais o uso do tradicional papel-moeda no Brasil recua. Até 2020, circulavam US$ 370 bilhões em notas e moedas pelo país. No último ano, esse volume recuou para R$ 339 bilhões, a primeira retração desde a criação do Plano Real, em 1994. Entre os principais fatores para a redução no uso de dinheiro em espécie está o avanço da tecnologia, principalmente o PIX.
Segundo o Banco Central, no início deste ano, já haviam sido registradas mais de 380 milhões de chaves-pix, usadas por mais de 71% dos brasileiros. Este fato destaca que, portanto, é cada vez mais frequente a intenção das pessoas buscarem por alternativas mais ágeis, portáteis e, claro, seguras para suas reservas financeiras.
Com o dinheiro, então, mais digital, é comum que as criptomoedas também comecem a fazer parte mais intensamente no cotidiano das pessoas. Até o final de 2021, por exemplo, um levantamento da gigante Visa apontou que mais de 30% dos brasileiros já utilizavam moedas digitais para o pagamento de produtos e serviços.
Desta forma, assim como as instituições financeiras tradicionais e bancos digitais se tornaram uma plataforma acessível e segura para armazenar e movimentar dinheiro, as criptomoedas também exigem um transporte e armazenamento cuidadoso. Mas se este é um ativo digital descentralizado e, portanto, não há uma empresa ou órgão responsável por sua administração, onde guardar Bitcoins?
Afinal, onde guardar Bitcoins?
Sim! O Bitcoin, assim como outras moedas digitais, opera dentro de um blockchain. A tecnologia funciona como um enorme livro-caixa, em que cada transação ocorrida com a moeda nativa daquela plataforma é registrada de forma inviolável e imutável. Essas unidades de valores transferidos dentro da rede podem ser enviadas para as carteiras digitais externas, mas compatíveis com o blockchain em si.
Com isso, o usuário com acesso a uma carteira digital, agora, possui um lugar onde guardar Bitcoins de forma segura e fora do blockchain. Por meio de uma chave-privada, em que só ele tem acesso, o dono da moeda pode visualizar o saldo e fazer movimentações a qualquer hora do dia, sete dias por semanas. Ao mesmo tempo, uma chave-pública é gerada para que outras pessoas possam enviar ativos para este endereço. Em outras palavras, uma carteira digital funciona de forma relativamente semelhante a uma conta bancária, só que totalmente criptografada e protegida.
Essas carteiras, entretanto, funcionam de maneiras variadas, podendo ser online, offline, sob controle do próprio detentor ou de uma empresa.
1 – Carteiras para Smartphones
As hot wallets, hoje, são o meio mais simples e acessível onde guardar Bitcoins. Nesta modalidade, a carteira opera de forma completamente online, via aplicativo de celular. Aqui, suas criptomoedas ficam disponíveis rapidamente, como um PIX, mas de criptomoedas. As transações são bastante facilitadas. Entretanto, por seus Bitcoins estarem em um dispositivo móvel e conectado à internet, sua segurança pode ser comprometida em caso de furto do aparelho ou até mesmo em softwares mal-intencionados.
2 – Carteiras para computadores
Menos flexíveis e suscetíveis a roubos que os smartphones, as carteiras para computadores encontram um meio-termo sobre onde guardar Bitcoins. Neste caso, o usuário pode utilizar um software específico ou baixar uma espécie de plugin no navegador da internet, que funcionará como carteira. Os mesmos riscos presentes no armazenamento via smartphone também se encontram aqui, já que ataques hacker ou vírus podem comprometer o acesso ao sistema. Entretanto, a modalidade segue sendo bastante acessível para transferências.
3 – Carteiras de papel
Se você procura apenas um lugar extremamente seguro onde guardar Bitcoins, sem se preocupar com agilidade, este tipo de carteira é uma mão na roda. Aqui, o QR Code de acesso à sua carteira ou até mesmo a chave-privada podem ser copiadas em uma folha de papel, totalmente desconectada da internet. Assim, embora exista um certo trabalho para linkar sua carteira a cada acesso, o risco de roubos ou furtos é inexistente. Vale, entretanto, destacar a importância em armazenar bem este papel para evitar perder as informações.
4 – Carteiras de hardware
Para quem quer manter segurança, mas sem abrir mão da mobilidade, as carteiras de hardware são a melhor opção sobre onde guardar Bitcoins. Este tipo de carteira funciona como uma espécie de pendrive específico para o armazenamento de criptomoedas. O custo é semelhante ao dispositivo tradicional, mas com uma camada de criptografia significativa. Aqui, não há necessidade de acesso à internet, evitando possíveis ataques hackers ou vírus. Porém, você consegue conectar em qualquer computador, via USB, para fazer uma transação. Fácil, não é mesmo?
5 – Carteiras de corretoras
Um lugar comum onde guardar Bitcoins é dentro das próprias corretoras. Em resumo, o usuário realiza a compra de uma criptomoeda dentro de uma plataforma de confiança e, em vez de retirar o saldo, a deixa na carteira da empresa. Essa modalidade, embora conectada à internet, permite uma segurança maior aos ativos do cliente, já que seu saldo está vinculado a uma carteira dentro da própria instituição e não em uma wallet privada em seu computador. Ao mesmo tempo, ela fica acessível rapidamente para transações, sendo necessário, apenas, acessar sua conta da exchange.
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