O avanço da tecnologia no mundo sempre demandou uma grande necessidade de adaptação das pessoas. Ao pensar nos adventos mais recentes, como computadores, celulares e internet, não faz muito tempo em que ainda se dependia de um aparelho conectado à parede para aguardar a ligação de alguma pessoa ou uma ida aos Correios para enviar uma mensagem. Também não é incomum vermos, ainda hoje, pessoas de idade relativamente mais avançada, apresentando dificuldades no manuseio dos equipamentos mais modernos. Essa falta de adaptação se passa também no âmbito dos investimentos. Antes de 2020, por exemplo, a maioria das pessoas ainda estava presa à poupança e, só então, passou a procurar por aplicações diversificadas, como ações na bolsa de valores e tesouro direto. O bitcoin e outras criptomoedas também passam por esse mesmo movimento, com o acréscimo de não serem moedas físicas, mas, sim, digitais. Dessa forma, a compra de bitcoins ocorre, majoritariamente, por meio de corretoras online, o que pode deixar muitos interessados cautelosos e até mesmo afastá-los das operações.
É muito arriscado comprar bitcoin?
Embora as pessoas, historicamente, se preocupem como vão gastar seu dinheiro, a preocupação com o consumo tem se intensificado nos últimos anos. Há uma atenção muito maior não só no que está sendo comprado, mas, principalmente, com como a fabricante atua. Essa premissa, extremamente importante, serve tanto para a aquisição de uma roupa, a abertura de uma conta bancária, um investimento e, claro, na compra de bitcoins.
Os riscos de um calote ou “passada de perna” existem em qualquer segmento do mercado. Por isso, sempre faça uma análise sobre a empresa que está ofertando criptomoedas. Um histórico confiável, operações claras e comentários online são um bom norte para identificar a lisura da companhia. Com tudo OK, a compra de bitcoin é mais simples do que parece.
Onde comprar bitcoin?
Se alguém que precisa viajar ao exterior decide comprar dólares, muito provavelmente essa pessoa irá até uma casa de câmbio ou banco físico para realizar a negociação. Aqui, há a grande necessidade de um agente mediador, que oferece uma operação adequada, seguindo as normas legais e até de garantia de recebimento da moeda.
No caso do bitcoin, o ambiente é relativamente semelhante, porém, de forma digitalizada. Em vez de casas de câmbio, existem corretoras – ou mais popularmente conhecidas como exchanges. Elas oferecem o mesmo serviço das casas de câmbio, mas suas operações são realizadas entre dinheiro tradicional e criptomoedas. Ou seja, utilizar reais para a compra de bitcoins.
Rápido, fácil e seguro
O processo de compra de moedas internacionais em bancos e casas de câmbio está longe de ser dos mais eficazes. Há uma série de procedimentos e regulamentações a serem seguidas pela empresa, que a finalização da compra pode chegar a durar dias. A operação também não é simples, já que o próprio comprador ou vendedor precisa apresentar uma série de documentos e responder a uma lista de exigências, comprovando as necessidades e origem das moedas. Em trocas físicas, há ainda o risco não só de volumes errados por falhas humanas, mas também de furtos e roubos.
Ao comprar bitcoin, entretanto, essas três perspectivas operam completamente ao contrário. A facilidade, por exemplo, se dá já na abertura da conta na exchange. Após passar por todos os procedimentos de KYC (Know Your Costumer), é questão de minutos até ter suas operações liberadas pela corretora. Com a ajuda do PIX, o saldo também passa a ser disponibilizado rapidamente em seu perfil para a aquisição de bitcoin e outras moedas digitais. Nesse momento, basta adicionar uma ordem de compra ou vendo. Imediatamente após a operação, o montante adquirido ou comercializado já estará disponível na conta. A segurança é totalmente digital e garantida pelo blockchain. Assim, a transação de bitcoin de uma carteira aleatória para a do comprador é registrada de forma imutável, garantindo que aquelas unidades ou frações da criptomoeda sejam enviadas para o usuário final. Bacana, não é mesmo?
Taxas
Assim como bancos tradicionais e corretoras de moedas internacionais cobram suas taxas de operação para manter suas funcionalidades e arcar com os custos burocráticos e de funcionários, as exchanges de criptomoedas também incluem suas tarifas nas compras e vendas de bitcoin dentro de suas plataformas.
Não há uma regra para como e quanto de taxas serão adicionadas durante os serviços. Porém, aqui no Brasil, se observa um certo padrão entre as corretoras de criptomoedas. Geralmente, o depósito em moeda fiduciária (Real) não é cobrado pelas instituições, ainda mais com a possibilidade de transferências via PIX. Já os saques posteriores seguem uma linha mais subjetiva. Há exchanges que cobram uma taxa, em torno de 0,25% na hora da retirada, enquanto outras, optam pela isenção.
Mas, certo mesmo é a cobrança no momento de compra e venda de bitcoins na corretora. Essa tarifa costuma ser determinada pela exchange, mas também faz parte do próprio funcionamento da criptomoeda. No caso do bitcoin, por exemplo, cada transferência de criptomoeda gera um custo, que é repassado para os mineradores do blockchain, responsáveis pela validação da transação (já falamos sobre eles em nosso blog). A isenção dessa tarifa, portanto, é impossível, já que está fora dos controles da corretora. Da mesma forma, por oferecer uma plataforma de intermediação, é neste momento em que a empresa incide uma sobretaxa, que mantém suas operações em funcionamento.
A compra de bitcoins e outras criptomoedas não é uma “ciência de foguete”. As empresas, hoje, estão muito preparadas, com plataformas intuitivas e simplificadas, e suportes capacitados para auxiliar cada passo de compra e venda de criptomoedas. Escolha a empresa que mais te agrada e com retrospectivo positivo para começar a comprar e vender seus bitcoins.