Com a recente crise financeira, agravada pela pandemia da Covid-19, muitas pessoas começaram a ter tempo de olhar, com mais calma, o mercado de ações. Desde 2020, o número de novos usuários na bolsa de valores brasileira disparou. No mercado de criptomoedas, o movimento foi bastante semelhante no período, impulsionado não só pela popularização que o Bitcoin ganhou, mas também pela participação de empresários carismáticos, como Elon Musk.
Difundida, as pessoas começaram a correr atrás da criptomoeda para saber sobre sua tecnologia, propósito e, principalmente, preço. Esse último é o que mais tem atraído os usuários no Google. Mas identificar sua cotação com precisão pode ser um pouco difícil.
Hoje, há milhares de sites que acompanham a cotação de preços do Bitcoin e diversas outras criptomoedas. Além do próprio site da 4TBank, em que você visualiza o preço, em tempo real, de vários ativos, plataformas de análise gráfica como TradingView, por exemplo, também é possível acompanhar segundo a segundo as subidas e descidas do token. Portais de notícias sobre economia passaram a oferecer uma aba, com certo delay, em que apresentam os valores de algumas ações tradicionais e do Bitcoin. Isso também é válido para o Google, que ao pesquisar pela moeda digital apresenta imediatamente a cotação, porém, também com certo atraso.
Entretanto, durante as buscas nesses veículos, vai ser bastante comum você se deparar com uma diferença de preços entre eles. Isso acontece por vários fatores, que vão além do delay de apresentação. O primeiro deles é o par com o qual a criptomoeda está atrelada. Por exemplo, ao procurar por BTC/USD, você visualiza o Bitcoin em comparação com o dólar. Já o BTC/BRL, é o preço do ativo em reais.
Além disso, é comum que o preço tenha uma certa variação entre corretoras. As chances de você olhar a cotação do Bitcoin na Binance e na BitMEX ao mesmo tempo, e os preços serem diferentes é de quase 100%. Se ampliar para outras corretoras, o movimento se repete com facilidade. Isso acontece, pois ocorrem negociações dentro das exchanges. Cada um com seu volume e valor específicos. E como em todo o mercado, a relação “oferta e demanda” influencia no preço. Assim, é natural que a velocidade e valores flutuem de forma mais assimétrica.
Parece ciência de foguete, mas com um pouquinho de conhecimento, você consegue se localizar muito bem dentro do setor de criptomoedas, não é mesmo? Preparado para suas buscas?