Desde meados de 2021, a palavra NFT se popularizou rapidamente no mundo. Em alguns casos, inclusive, a tecnologia tem sido vista como um meme de internet, como ocorreu com Neymar, ao comprar uma das artes do macaquinho da Bored Aped.
Entretanto, os tokens não fungíveis tem apresentado soluções bastante interessantes em relação a projetos, obras de arte, músicas, ideias e outras “produções” únicas que precisam de verificação, autenticidade e, principalmente, exclusividade.
Não à toa, este é um mercado que, mesmo com as baixas recentes nos preços das criptomoedas, segue em expansão. Só entre janeiro e abril deste ano, foram movimentados mais de US$ 30 bilhões neste mercado. O valor é muito próximo aos US$ 40 bilhões registrados durante todo 2021. Em meio a este hype, muitos passam a se perguntar qual será o futuro dos NFTS.
O que são NFTs?
Os NFTs são baseados no conceito de não fungibilidade de alguma coisa. Itens fungíveis são aqueles que podem ser trocados por outros itens, sem perder sua qualidade. Uma nota de R$ 100, por exemplo, pode ser facilmente trocada por duas de R$ 50 ou, então, quatro de R$ 20 e duas de R$ 10. O valor estará integralmente.
No caso dos bens não fungíveis, essa troca não é possível. Imagine em um quadro famoso, por exemplo, de Vincent van Gogh. Você encontra essa imagem sem grandes esforços no Google, podendo, inclusive, utilizá-la como papel de parede de seu celular. Porém, essa figura não pode substituir a obra original, muito menos ser vendida como se fosse.
Assim, os NFTs são uma representação digital de um item não fungível e, consequentemente, exclusivos ou muito raros. Eles são “inseridos” em um token presente em um blockchain. Por estar nessa plataforma imutável, há a garantia de que aquela imagem, música, pintura ou qualquer outra coisa não fungível é de determinada pessoa.
O futuro dos NFTs
Enquanto alguns ainda tratam a tecnologia como um meme, há muitos outros que apostam que os tokens não fungíveis chegaram para solucionar muitas demandas atuais. Espera-se que o Futuro dos NFTs esteja presente, principalmente, na desburocratização de uma série de documentos legais complicados, chatos e pouco eficientes.
O setor de jogos, hoje, por exemplo, já é um grande usuário da tecnologia, fornecendo personagens e itens exclusivos que podem ser comercializados posteriormente. Os artistas plásticos ou músicos, hoje, já não precisam mais de uma gravadora ou outro tipo de intermediador para ganhar sobre suas obras. Os contratos inteligentes dentro desses tokens já são o suficiente para isso.
Agora, aparecem novas tendências para o Futuro dos NFTs. Ingressos para shows ou festivais, por exemplo, se beneficiaram muito desta tecnologia, já que cada ticket precisa ser único. Totalmente rastreável no blockchain e indivisível, o problema com cambistas e ingressos falsos seriam praticamente extintos.
As empresas também observam com carinho o Futuro dos NFTs. O Instagram já anunciou que os tokens serão introduzidos, em breve, na plataforma. Enquanto isso, o Twitter já permite você alterar a imagem de perfil para um de seus NFTs adquiridos.
Prever o que vai acontecer é uma tarefa impossível. Porém, é fácil afirmar que a potencialidade desta tecnologia coloca o Futuro dos NFTs em uma perspectiva bastante positiva para este setor.
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