A Galeria Nacional de Roma parece ter ignorado o desempenho moroso das criptomoedas nos últimos meses para apostar no lançamento de uma coleção inédita de NFTs.
Essa nova coleção faz parte das comemorações do milionésimo visitante da exposição “Time is Out of Joint“.
Como a Galeria Nacional de Roma definiu os NFTs?

A coleção de NFTs da Galeria Nacional de Roma conta com 10 obras digitalizadas.
Para definir quais produções seriam selecionadas, a organização realizou uma disputa online nas redes sociais. Nesta primeira etapa, foram decididos os três primeiros NFTs.
Mais seis obras serão escolhidas, via leilão na plataforma da galeria, até meados de fevereiro. Aqui, as peças acompanham alguns benefícios, como:
– Entrada gratuita no museu
– Visitas com curadores de exposições temporárias
– Catálogos e merchandising de oferta.
Já a última obra será decidida e premiada, no final de fevereiro, com um sorteio dentro da Galeria Nacional de Roma.
Esta peça é uma referência ao mapa intuitivo da galeria, criado em 2019, por Martí Guixé.
Por que NFTs?

A Galeria Nacional de Roma decidiu apostar nos NFTs, mesmo diante do mercado cripto em baixa nos últimos meses.
Porém, os dados específicos sobre os tokens não fungíveis seguem na direção contrária, mostrando ainda um forte interesse da comunidade, entusiastas e investidores.
Para se ter uma ideia, logo na primeira semana de 2023, o volume de vendas de NFTs aumentou em 26%, totalizando US$ 209 milhões em negociação.
Os brasileiros, segundo a Statista, parecem ser um dos fãs da tecnologia, inclusive.
De acordo com o levantamento da empresa, cerca de 5 milhões de pessoas no Brasil possuem pelo menos um NFT, sendo, então, o segundo país com maior adoção de ativos digitais do mundo. A Tailândia lidera o ranking.