O Bitcoin é conhecido também como “criptomoeda de referência”. E isso não é à toa. Afinal, ele foi a primeira moeda digital criada e, a partir dele, outras milhares de criptomoedas surgiram pelo mundo. Elas costumam ser chamadas de altcoins.
Há várias maneiras de dar valor às moedas digitais. No caso do Bitcoin, seu preço é determinado pela oferta e demanda dos compradores, sua aceitação entre as pessoas e também no valor pago aos mineradores, que mantém o sistema da criptomoeda funcionando.
Outra maneira é lastrear a moeda. As chamadas stablecoins são moedas estáveis e possuem um valor financeiro depositado em uma conta bancária que corresponde o mesmo número de moedas digitais disponíveis para compra.
Este é o caso do Tether (USDT). Cada unidade dessa stablecoin vai valer sempre US$ 1. Nunca mais, nunca menos. O que garante isso é que para cada Tether em circulação, ha US$ 1 depositado na conta bancária dos responsáveis pelo ativo digital.
Embora o Bitcoin seja amplamente utilizado em todo o mundo, o Tether ganhou assumiu o posto de liderança nesse quesito. O volume de movimentação da stablecoin disparou desde o começo de 2020. Recentemente, dados da CoinMarketCap, apontam que US$ 44 bilhões de USDTs foram movimentados em 24 horas, contra US$ 26 bilhões em Bitcoin.
Em geral, o lastro com uma moeda tradicional importante, permite que grandes empresas façam movimentações internacionais de grande porte, sem se preocupar com taxas, demora para concretizar a demanda ou riscos de corrupção.