As criptomoedas estão ficando cada vez mais populares no mundo. Hoje, não é difícil jornais, programas de televisão ou sites que, até então, abordavam apenas os mercados acionários tradicionais e moedas estrangeiras, falando agora sobre ativos digitais. Embora seja muito difícil identificar o número exato de pessoas que utilizam essa tecnologia em seu dia a dia, alguns estudos tentam chegar a um número razoável para a medição.
A Crypto.com fez um levantamento e apontou que, em dezembro de 2021, existiam quase 300 milhões de usuários transacionando moedas digitais. Este valor é um aumento de quase 180% em relação a janeiro do mesmo ano. Com isso, a expectativa da empresa é que, até o final de 2022, devam existir quase 1 bilhão de carteiras de criptomoedas.
Se você ainda não faz parte desse grupo, nunca é tarde demais para começar. Porém, é preciso conhecer a história dessa tecnologia e suas funcionalidades. Por isso, aqui vai um ótimo guia de Bitcoin para iniciantes!
O que são criptomoedas?
Assim como as moedas tradicionais (real, dólar, euro), as criptomoedas também apresentam algum tipo de valor. Entretanto, sua presença ocorre apenas na forma digital e não em papel, como estamos acostumados. Também ao contrário das moedas fiduciárias, as criptos operam e são transferidas entre pessoas ou carteiras dentro de um blockchain. Esta plataforma é controlada por qualquer pessoa que tenha o sistema instalado em um computador. A descentralização acaba tornando a tecnologia extremamente segura e praticamente impossível de ser hackeada.
Qual é a história do bitcoin para iniciantes?
Em 2008, o mundo vivia uma intensa crise financeira global, com a quebra de grandes bancos e efeitos cascatas a partir das dívidas de imóveis nos Estados Unidos. Com a economia globalizada, os impactos não ficaram restritos aos norte-americanos, mas se espalharam por vários outros países.
Esta retrospectiva é um importante ponto neste guia de Bitcoin para iniciantes, já que foi dentro deste contexto que o pseudônimo Satoshi Nakamoto desenvolveu a primeira criptomoeda do mundo: o próprio Bitcoin. Sua proposta era oferecer uma moeda digital acessível, universal, anônima e, principalmente, descentralizada. Desta forma, governos, autoridades ou empresas não poderiam controlar as ações do ativo. Apenas os usuários da criptomoeda seriam capazes de fazer mudanças em seu funcionamento.
Blockchain
Da mesma forma que o Bitcoin é uma criptomoeda, inevitavelmente ela opera dentro de um blockchain. Esta tecnologia funciona como um enorme livro-caixa, em que informações e transações são registradas de forma criptografada e em blocos, sendo que cada um deles está interligado por uma camada diferenciada de criptografia, impedindo a quebra de sua segurança.
Para que essas transações ocorram, pessoas comuns, como você e eu, podemos nos tornar “mineradores” da rede. Basicamente, basta ter o blockchain do Bitcoin instalado em um computador, que ele fará a análise das transações. Com muitos mineradores espalhados pelo mundo (descentralização) e a necessidade de se chegar a um consenso para a validação das movimentações, as chances de um ataque hacker ou agentes mal intencionados são drasticamente reduzidos, se não, extintos.
Anonimato
A característica criptográfica do Bitcoin e do blockchain também fornece anonimato aos usuários. Afinal, não é preciso se identificar como pessoa física ou jurídica para a utilização da criptomoeda. Entretanto, todas as transações são registradas e se tornam imutáveis dentro do blockchain. Desta forma, se não é possível identificar a pessoa responsável pela operação em um primeiro momento, a própria tecnologia permite o rastreio das transações. Não à toa, muitos criminosos que optam pelo Bitcoin para suas ações ilegais acabam sendo localizados após a investigação.
Limitação de moedas
O código do Bitcoin traz, dentro de si, um número máximo de criptomoedas que podem ser emitidas. Neste caso, são “apenas” 21 milhões de BTCs que serão minerados e passíveis de comercialização em um futuro não tão próximo assim.
Essa perspectiva, inclusive, é usada por muitos para definir a criptomoeda como “ouro digital”, já que sua escassez e grande valorização podem transformá-la em um ativo de segurança para momentos de crise.
Como investir em bitcoin?
Para além da ideologia descentralizada e revolucionária do Bitcoin, o mercado deu conta de transformá-lo em um investimento. Como já citado acima, a escassez da criptomoeda pode ter aspectos anti-inflacionários importantes em meio a crises econômicas. Entretanto, há outras maneiras de se investir nesta tecnologia.
Como este é um guia de Bitcoin para iniciantes, abordaremos os três modelos básicos de investimento:
1. Exchanges
As corretoras de criptomoedas são plataformas responsáveis por intermediar a negociação entre seus usuários, que procuram por algum tipo de ativo digital. Ou seja, a pessoa X pode colocar uma ordem de compra de Bitcoin a R$ 100 mil, enquanto o participante Y aceita vender sua moeda por R$ 100 mil. Como ambos estão utilizando a mesma ferramenta, a exchange realiza a operação automaticamente e destina os saldos correspondentes às partes.
2. Peer-to-peer
O modelo Peer-to-peer também acarreta o envio de criptomoedas entre usuários. Basta o vendedor ter acesso à chave-pública da carteira digital do comprador para enviar as moedas digitais, enquanto recebe os valores pela negociação direta entre eles.
Ao contrário do que ocorre nas corretoras, não há uma plataforma intermediadora da negociação. Com isso, embora o processo seja muito mais ágil e sem tarifas, os perigos de golpe ou não pagamento pelo ativo vendido são maiores.
3. Fundos
No Brasil, ainda não há uma regulamentação clara sobre as criptomoedas. Por isso, produtos oficiais em bolsa de valores, por exemplo, são mais raros. Mesmo assim, empresas conseguem oferecer investimentos baseados em moedas digitais. Uma espécie de cesta de ativos em um único índice. Esta é uma metodologia relativamente fácil e acessível ao Bitcoin para iniciantes deste mercado.
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