Para grande maioria das pessoas, o Bitcoin ficou bastante conhecido quando, em dezembro de 2017, subiu absurdamente para os US$ 20 mil. Porém, o foguete, dessa vez, teve ré. Já no mês seguinte, o ativo recuou 26% e, nos meses seguintes, voltou para a casa dos US$ 3 mil.
Três anos depois, também em dezembro, a criptomoeda de referência voltou a esticar seu preço para os US$ 20 mil. Mas, ao contrário do cenário em 2017, as perspectivas de uma correção abrupta são bem baixas, por quatro motivos principais.
O investimento institucional está maior do que naquela época e muito mais consolidado, com posições de ainda maior longo prazo. A atenção da mídia também não está muito grande, eliminando qualquer estímulo externo que pudesse catapultar o preço da criptomoeda.
Além disso, os bancos centrais estão de olho nas movimentações da criptomoeda, caminhando para a regulamentação e até mesmo ao desenvolvimento de uma moeda digital própria. Isso dá mais força a essa classe de ativos. Nisso, os investidores de varejo em mercados emergentes estão investindo no que esperam ser uma revolução.