O mundo já apresentava uma crise financeira considerável, que foi agravada pela chegada da pandemia do novo coronavírus. Isso impactou diretamente a economia de países bem mais estruturados, como China e Estados Unidos, mas também de emergentes, como o Brasil.
Um relatório recente (dezembro), elaborado pelos economistas do Banco Central brasileiro, aponta a estimativa do índice inflacionário. Para o próximo ano, a inflação está, neste momento, projetada em uma subida de 4,5%. Vale destacar que, semanalmente, os especialistas divulgam suas expectativas, e esta última, marcou a 17 semana seguida de alta do índice.
Em resumo, a inflação nada mais é que uma desvalorização da moeda local. Isso é visto, por exemplo, na alta dos alimentos e remédios, que estão cada vez mais caros quando vamos ao mercado ou farmácia.
Enquanto o Real perde força no Brasil, as criptomoedas ganham força. Para se ter uma ideia, enquanto a moeda nacional segue se depreciando em 2020, o Bitcoin se valorizou – entre subidas e descidas – 211% no ano. Isso tem atraído a atenção das pessoas que estão querendo transformar suas economias na criptomoeda, que se tornou um ativo de refúgio, e, assim, proteger seu dinheiro da pressão inflacionária que avança pelo mundo.