Há alguns anos, vários países já estavam passando por uma crise financeira, que foi agravada, ano passado, com a chegada da pandemia do novo coronavírus. No Brasil, é possível identificar a fraqueza da moeda local, em comparação com o Bitcoin.
Em 2020, o salário mínimo brasileiro era de R$ 1,039. Com isso, era possível comprar cerca de 0,036 unidades de Bitcoins. Para 2021, embora ainda não implementado, o governo estipulou um pagamento de R$ 1,102. Seguindo a cotação atual, a pessoa conseguiria adquirir 0,0054 BTCs.
Ao fazer uma conta fictícia de um trabalhador aplicando o valor integral do salário mínimo de 2020 no primeiro mês do ano em Bitcoin, hoje, ele teria mais de R$ 6,9 mil, frente aos R$ 1,039 do período. Se o investimento ocorresse na poupança, seu lucro seria de apenas R$ 11, totalizando R$ 1,050.
As moedas tradicionais estão, de fato, derretendo em todo o mundo. O dólar, por exemplo, ainda embasado na maior economia do mundo, sofre diariamente quedas nos índices internacionais. O real brasileiro, então, vem acumulando cada vez mais quedas, se desvalorizando dia a dia em relação à moeda norte-americana e acumulando inflação expressiva.
Esse cenário, então, mostra o quanto o dinheiro que usamos está se tornando obsoleto e principalmente menos confiável. Enquanto isso, não apenas o Bitcoin, mas as criptomoedas, de forma geral, estão conseguindo trazer uma perspectiva e segurança diferentes aos usuários.