O Bitcoin é uma criptomoeda de pouco mais de 12 anos. Em termos históricos e até mesmo de desenvolvimento de um ativo, esse período é praticamente nada. Mas mesmo nesse curto espaço de tempo, a moeda digital conquistou muitas coisas, entre elas, ser comparada, constantemente, ao ouro.
Muitos sabem que o metal precioso é um dos ativos favoritos para aqueles que querem se proteger de crises, oscilações bruscas do mercado e manter suas economias bem protegidas. Alguns pontos que favorecem essas características ao ouro é sua escassez na natureza e aceitabilidade universal.
Isso nos lembra outro ativo, não é mesmo? Sim, o Bitcoin! Com apenas 21 milhões de unidades possíveis de serem geradas – uma boa parte já inacessível em carteiras com chaves perdidas – e aceitação em todo o mundo, a criptomoeda de referência pode, sim, apresentar o mesmo papel do ouro.
Essa, pelo menos, é a visão de estrategistas do banco multinacional norte-americano JP Morgan Chase. Em um relatório enviado à Bloomberg, os analistas apontam que a capitalização do ouro ainda é bem maior do que a da moeda digital. O principal fator disso é a volatilidade que o Bitcoin apresenta. Porém, no longo prazo, os especialistas acreditam que, sim, a criptomoeda pode abraçar as características mais semelhantes ao do metal precioso e se consolidar ainda mais como uma reserva de valor.
“O crowding out do ouro como uma moeda ‘alternativa’ implica uma grande vantagem para o Bitcoin no longo prazo […] uma convergência nas volatilidades entre o Bitcoin e o ouro é improvável de acontecer rapidamente e é, em nossa mente, um processo de vários anos. Isso implica que a meta de preço teórica do Bitcoin acima de $ 146.000 deve ser considerada uma meta de longo prazo”, dizia o relatório.