Em 2010, quando ocorreu sua primeira oferta pública, o Bitcoin custava US$ 0,10. Nos últimos meses de 2017, a criptomoeda chegou a uma máxima histórica de US$ 20 mil por unidade. E em 2021, há um novo recorde de US$ 65 mil. Essa valorização do ativo foi o atrativo de grandes, médios e pequenos investidores e até de empresas, que buscavam uma diversificação para seu portfólio em algo que pudesse potencializar seus ganhos. Quando criado, em 2008, o Bitcoin não visava ter a característica de investimento, mas, 13 anos depois, aqui estamos de frente com uma das classes de ativos mais revolucionárias do mundo. Assim, você deve se perguntar, como investir em Bitcoin?
Bom, há diversas formas para se investir no Bitcoin e esperar retornos financeiros. O mais comum deles é o HODL – ou hold, que nada mais é do que comprar a criptomoeda em alguma corretora e “esquecê-la” por alguns anos. Quase como uma poupança. A própria movimentação do mercado e a característica deflacionária do Bitcoin vão fazer com que ela se valorize. Lá na frente, você decide se quer vender ou continuar segurando o ativo. Imagine ter comprado Bitcoin a US$ 20 mil e vendido a US$ 65 mil. Interessante, não é mesmo?
Caso prefira, há a possibilidade de realizar o trading. O famoso compra na baixa, vende na alta, sabe? Claro que seu funcionamento não é tão simples assim, mas essa negociação permite comprar o Bitcoin a um determinado valor, vendê-lo, obter lucros e comprar novamente. Esse ciclo gera ganhos menores, mas constantes, se souber o que está fazendo, evidentemente.
Existe também o mercado de futuros e derivativos. Aqui, o lance é um pouco mais complexo. Você pode comprar contratos perpétuos ou com vencimentos pré-definidos – mensais ou trimestrais. O funcionamento é semelhante ao do trading, mas há características específicas de funcionamento desses produtos, pois estão em bolsas de criptomoedas – parecido com ações. Ao contrário do trading citado anteriormente, aqui, o volume de negociações é bem mais alto, o que pode facilitar, em alguns momentos, a comercialização.
Por fim, há empresas especializadas nesse tipo de serviço, que realizam a custódia de valor para a compra de criptomoedas. A MicroStrategy e GrayScale, por exemplo, ganharam notoriedade por fazer isso. Focada no desenvolvimento de software, a empresa, listada na bolsa, conseguiu criar um fundo regulamentado para oferecer Bitcoin e outras criptomoedas para investidores institucionais.
E aí? Por onde vamos começar a investir em Bitcoin?
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