Ir a uma agência bancária atualmente está cada vez mais complicado. Não só o atendimento está reduzido, com menor número de funcionários no local, como um levantamento do Banco Central brasileiro (BACEN) mostrou que os bancos tradicionais encerraram 16,5% – 3.591 agências – de seus postos de atendimento desde 2018. Para preencher este gap, os correspondentes bancários se tornaram a solução para milhões de brasileiros que necessitam de um ambiente físico e de qualidade para realizar suas operações financeiras.
O que é um correspondente bancário?
Com o fechamento de milhares de agências pelo Brasil, os correspondentes bancários se tornaram a solução para a falta de atendimento a milhões de correntistas. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de correspondentes bancários disparou de 118,4 mil para 210,6 mil nos últimos três anos, representando um crescimento de 11,9% no período.
Esse número expressivo é reflexo da importância da atuação do correspondente bancário, já que essas agências “terceirizadas” podem oferecer os serviços financeiros de bancos tradicionais a correntistas, com filas menores, maior agilidade e qualidade do que as experiências vividas nas agências comuns.
Assim, o BACEN categoriza o correspondente bancário como uma “empresa contratada por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições”.
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O que um correspondente bancário pode fazer?
Pensar em um correspondente bancário como uma agência bancária é um bom modo de começar a entender o que ele pode fazer. Há uma série de serviços listados pelo Banco Central, que esse tipo de posto de atendimento pode ofertar:
* Pagamentos e recebimentos de quaisquer contas;
* Abertura de contas e depósitos à vista e a prazo;
* Análise de crédito e coleta de informações;
* Serviços de cobranças;
* Ordens de pagamento;
* Solicitar empréstimos pessoais, empresariais e financiamentos;
* Solicitar cartões de crédito e débito para trabalhadores e aposentados;
* Realizar pagamentos, transferências e recebimentos;
* Aplicar e resgatar em fundos de investimento;
* Realizar operações de câmbio.
Embora a descrição seja clara, é importante destacar que todas essas operações estão ligadas ao banco principal contratante, podendo algumas estar disponíveis, e outras não. Além disso, se um correntista solicitar um empréstimo, por exemplo, no contrato, é necessário permitir o acesso às suas informações à instituição principal e ao Banco Central.
O que um correspondente bancário não pode fazer?
Dentro da gama de opções oferecidas pelo correspondente bancário, há também algumas atividades que vão contra sua função. Esses vetos, inclusive, são uma maneira de garantir a segurança do correntista em suas operações financeiras.
Assim, um Correspondente Bancário não pode:
* Cobrar pagamento adiantado;
* Impor tarifas sobre o serviço de intermediação prestado;
* Liberar empréstimo sem ter parceria com um banco.
Com suas atividades muito bem descritas e um amplo campo de atuação, os Correspondentes Bancários se tornaram uma alternativa de qualidade a milhões de brasileiros que não contam com uma agência bancária próxima de suas residências. Para se ter uma ideia do gap preenchido pelo Correspondente Bancário, o BACEN mostra que 43,4% das cidades brasileiras não possuem nenhuma agência tradicional disponível. A partir da implementação de correspondentes, há um aumento significativo na capilaridade dos serviços financeiros em todo o país.