Os holofotes do mundo inteiro estão voltados para as eleições americanas.
Muita coisa está em jogo e, dependendo dos resultados, se Trump continuará na Casa Branca por mais 4 anos, ou o democrata Joe Biden será o novo presidente dos Estados Unidos, os mercados do mundo esperam qualquer sinal para reagir.
E o que acontecerá se der um ou outro???
A maior economia do mundo já teve um sobressalto quando, em 2016, Donald J. Trump derrotou Hillary Clinton, mesmo tendo menos votos populares. As bolsas tiveram queda de quase 4%, no dia 9 de novembro daquele ano.
As pesquisas nesse ano de 2020 também mostraram, até pouco tempo atrás, a liderança do Senador democrata, Joe Biden. Porém há poucos dias para encerrar as eleições Trump, segundo pesquisas, reagiu e chega hoje, dia final, com 38% de chances de ser reeleito.
O mercado sinaliza a preferência pela reeleição do atual presidente, pois Biden, como liberal, já revelou que pretende aumentar impostos das empresas de 21% para 28%.
A redução dos impostos foi uma das bandeiras de Trump, em 2016, e ele conseguiu realizar, baixando de 35%, na era Obama, para os atuais 21%. Biden também quer dobrar os impostos sobre lucros estrangeiros, dos atuais 10,5%, para 21%.
Analistas avaliam que, com a maior arrecadação de impostos as empresas teriam maior custo e isso pesa negativamente para o mercado financeiro.
Se Trump vencer novamente, os analistas avaliam que o mercado deva mostrar-se mais otimista, pois não haverá impactos ou mudanças significativas na condução da economia, o que daria mais estabilidade às bolsas.
Donald Trump ainda propõe cortar mais impostos sobre as empresas e quer, também, reduzir a carga tributária sobre salários. Quando se fala em corte de impostos, o mercado reage positivamente.
Como os votos não são em urnas eletrônicas e os americanos ainda votam em cédulas de papel e, este ano com votos pelo correio, em função da pandemia, a tensão pela demora do anúncio do vencedor promete aumentar a ansiedade e, até lá, muita gente vai continuar roendo as unhas de nervosismo.
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Bernardi