Em 2017, o atacante brasileiro Neymar foi comprado pelo Paris Saint-Germain, da França, por 222 milhões de euros. Um ano depois, o craque francês, Kyllian Mbappe, deixou o Mônaco para ser companheiro do “menino Ney”, por 145 milhões de euros. Essas duas transferências de clubes são as mais caras da história e custaram uma bela bolada para seus dirigentes. Mas, para esse dinheiro sair, um valor maior precisa entrar, e o esporte – mais especificamente o futebol – é um ambiente bastante propício para essas cifras. Em 2020, ano da pandemia do coronavírus, os times do mundo inteiro somaram mais de US$ 300 bilhões em receitas. Até a NFL, que tem sua popularidade bem localizada nos Estados Unidos, abocanhou US$ 2 bilhões com os chamados patrocínios “emergentes”, compostos por sites de apostas e empresas de tecnologia. Com o esporte cada vez mais voltado para o entretenimento, não é à toa que grandes companhias estão investindo pesado na categoria. Mas, enquanto muitas empresas querem apenas estampar suas marcas nas camisetas, as que trabalham diretamente com moedas digitais estão levando uma experiência extra de pagamentos em cripto para os fãs do clube.
Criptomoedas no esporte
Desde o “boom” das criptomoedas em 2017, as empresas do ramo começaram a expandir suas operações e querer chamar cada vez mais a atenção de possíveis novos clientes. Uma maneira bastante eficaz disso foram os patrocínios no esporte. Ao observar a Fórmula 1, por exemplo, principal categoria do automobilismo mundial, há diversas companhias criptos apresentando suas marcas, como Crypto.com e Tezos. No Brasil, a Exchange Global Binance esteve presente no Campeonato Paulista de futebol deste ano. Na Europa e Estados Unidos, muitos clubes contam com essas empresas também estampadas em suas camisetas.
Pagamentos em Cripto no futebol
Muitos clubes, principalmente da Inglaterra, encontraram nas moedas digitais uma maneira de aproximar ainda mais o torcedor, fornecendo pagamentos em cripto para diversos itens.
No ano passado, o poderoso Manchester City, lançou o Token $City, que pode ser usado para recompensas, promoções do clube e até votações administrativas. O Milan-ITA, Barcelona-ESP e Paris Saint-Germain-FRA, também utilizam da mesma tecnologia e interação para atrair seus fãs.
É a vez do Tigres oferecer pagamentos em cripto
As criptomoedas também estão bastante populares pelo continente Americano. No Brasil, por exemplo, o Atlético Mineiro, Corinthians, Flamengo e São Paulo são alguns clubes que possuem os chamados “Fan Tokens”. A moda, agora, subiu para o México, onde o Tigres está começando a aceitar pagamentos em cripto.
O tradicional clube mexicano (e carrasco de alguns times brasileiros na Taça Libertadores) tem seis de dez jogos comercializados, por meio da plataforma Boletomóvil. A Bitso, empresa focada em soluções em moedas digitais, realizou uma parceria com a prestadora de serviços para inserir pagamentos em cripto pelos ingressos das partidas. Entre as opções disponíveis no país, o Tigres do México, que possui uma das maiores torcidas do continente, foi o time escolhido para ser o pioneiro nesta nova modalidade. A expectativa da Bitso, entretanto, é expandir os pagamentos em cripto para os outros clubes da elite do futebol mexicano e eventos diversos da plataforma parceira.