Em meio à crescente e a aparente inevitável expansão e popularidade dos ativos digitais, novos adeptos chegam ao Mundo das Criptomoedas a cada dia. E para os que pensam que é só de Bitcoin e Ethereum que essa galera vive, aqui vai um recado: Errou rude! Um levantamento da CoinMarketCap, talvez a principal plataforma de monitoramento de moedas digitais do mundo, encontrou mais de 19.500 criptomoedas.
A soma desse universo de tokens, em capitalização de mercado, ultrapassa os US$ 920 bilhões (no momento da escrita deste artigo). Diante de tantas opções, o público que consome esse tipo de tecnologia também é bastante diverso, já que o mundo das criptomoedas oferece possibilidades infinitas de utilização.
Seja um entusiasta do sistema ou investidor, é importante saber onde e a qual grupo você está localizado nesta “chuva de moedas”.
Por que o mundo das criptomoedas se tornou tão popular?
O Bitcoin, primeira criptomoeda oficial do mundo, foi idealizada em 2008, no contexto da crise imobiliária norte-americana. A perspectiva de uma moeda descentralizada, livre do controle de governos, empresas, bancos ou autoridades monetárias foi algo que soou bastante bem aos chamados cyberpunks.
Agora, este grupo contava com uma unidade monetária existente apenas no mundo digital, em que sua composição é um código de computador, podendo ser transferida de forma universal por carteiras online ou até mesmo pen drives.
Em 2017, entretanto, o Bitcoin já havia sido, em partes, incorporado ao sistema financeiro “tradicional”. Pelo menos, na forma de investimento. Isso fez com que o preço do ativo disparasse a uma máxima de US$ 20 mil por unidade. Essa valorização e histórias de pessoas que tinham milhões de BTCs esquecidos em carteiras, evidenciou ainda mais o Mundo das Criptomoedas ao público geral, que buscava um investimento arriscado e rápido.
Esses dois fatores juntos acabaram por unir, em um mesmo ambiente, amantes de tecnologia e investidores, o que potencializou a popularidade das moedas digitais.
A tecnologia do mundo das criptomoedas
Enquanto muitas pessoas observam apenas o aspecto de investimento, muitos outros acabam por focar quase exclusivamente na tecnologia que o mundo das criptomoedas oferece.
O Bitcoin, por exemplo, foi desenvolvido como uma moeda para transferência de valores. Ou seja, o principal token deste universo cripto é usado como moeda para trocas e pagamentos. Porém, sua tecnologia base, o blockchain, abriu a possibilidade para inúmeras outras funções.
Blockchain nada mais é que um grande banco de dados distribuído. A partir dele, é possível registrar diversos tipos de informações, de forma criptografada e imutável. Por sua característica distribuída, a validação se torna ainda mais segura, já que a resolução da criptografia para armazenar os dados depende de um consenso entre os usuários e não de uma decisão centralizadora.
Essa perspectiva ampliou o uso da tecnologia para além de uma moeda, trazendo, então, os famosos NFTs, rastreio da cadeia de suprimentos e contratos inteligentes. Algo, inclusive, que o Ethereum faz com uma grande maestria. Isso tudo, no fim, foi o grande responsável por abrir o espaço para que essas quase 20 mil criptomoedas aparecessem, cada uma com seu propósito e função dentro da tecnologia.
Investimentos no mundo das criptomoedas
Se o aspecto tecnológico do Mundo das Criptomoedas já é bem legal, imagina ganhar dinheiro com isso, não é mesmo? Quando lançada ao público lá entre 2009 e 2010, uma única unidade do Bitcoin valia cerca de US$ 0,10. Cerca de sete anos depois, em 2017, a mesma moeda valia US$ 20 mil. A perspectiva de ganho agressivo e rápido ligou a anteninha de vinil de muitas pessoas que pouco olharam para a tecnologia, mas miraram diretamente no investimento.
Por diversos motivos que já comentamos aqui em nosso blog, o mundo das criptomoedas é bastante volátil. É bastante comum ver um token, inclusive o Bitcoin, ganhar ou perder 10% de seu valor em poucas horas. Isso é exatamente o contrário do que acontece no mercado tradicional, em que uma variação desse tipo seria considerada uma catástrofe. Mesmo assim, há aqueles que estão dispostos a se arriscar um pouco mais para ter acesso a ganhos mais expressivos. E, no mundo das criptomoedas, essas pessoas se sentem em casa.
Fato é que essa perspectiva de investimento para buscar o “el dorado” já não se faz mais tão presente. Boa parte dessas quase 20 mil criptomoedas existentes está dividida entre stablecoins e finanças descentralizadas (DeFis).
As stablecoins, por exemplo, são criptomoedas lastreadas em alguma moeda fiduciária. Para isso, a empresa responsável por sua emissão precisa ter o equivalente de tokens em alguma moeda ao qual está pareada ou títulos que promovam este lastro, como acontece com o Tether (USDT). O grupo divulga e atualiza constantemente seu balanço patrimonial para garantir que o USDT valha sempre US$ 1 ou muito próximo disso, já que o spread cambial é naturalmente incontrolável.
Já as DeFis são tokens usados por plataformas descentralizadas para oferecer serviços bancários menos burocráticos e mais seguros. Aqui, os próprios usuários são responsáveis por emprestar dinheiro a partir das criptomoedas. O tomador do empréstimo também utiliza seu saldo de moedas digitais em carteira como garantia de que poderá pagar pelo serviço. A partir dessa metodologia, não só a segurança é aumentada, como os custos por empréstimos se tornam bem menores em relação a instituições financeiras tradicionais.
Quem é você no mundo das criptomoedas?
Embora já se saiba bastante sobre a tecnologia blockchain e das criptomoedas, ainda há muita coisa para ser aprendida. Porém, o que é apresentado para nós, hoje, já nos mostra sinais de que públicos diferentes podem convergir em meio às variadas funções do universo das moedas digitais.
Aqui, o investidor ferrenho ou até mesmo o mais cauteloso sentam à mesma mesa. Os entusiastas por nova tecnologia também frequentam essa sala de jantar, assim como os cyberpunks, que gostariam de ver uma realidade completamente nova e disruptiva aos modelos tradicionais.
Você pode ser um deles ou todos eles. E essa democratização é um dos pontos mais defendidos pela comunidade das criptomoedas.
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