Todos nós, senão a grande maioria, já precisamos fazer um famoso TED ou DOC no banco, não é mesmo? Afinal, os depósitos no caixa eletrônico tem valor limitado e somos muito jovens e bonitos para ficar pegando fila no banco. O problema é que esse tipo de movimentação, quando ocorre para outro banco, sobra lá uma taxa, nada camarada, para pagarmos.
Essas tarifas costumam variar entre as instituições bancárias, mas elas estão sempre presentes. Se essa cobrança ocorre para transferir quantias pequenas de dinheiro, imagina enviar R$ 850 milhões? Quando será que o banco cobraria?
Além da demora absurda, com certeza, uma taxa parruda ia bater à sua porta nesse momento. Porém, quando migramos essa situação para o Bitcoin, o cenário é completamente diferente. Como alguns devem saber, todas as transações ficam registradas no blockchain, como se fosse o livro-caixa da criptomoeda. Assim, elas ficam acessíveis a qualquer pessoa, claro, com algumas informações limitadas.
Mesmo assim, no início do mês, foi possível observar uma movimentação curiosa. Um usuário enviou 8,692.843 Bitcoins – com um preço médio de R$ 90 mil, isso equivale a R$ 850 milhões. O valor da tarifa paga pela pessoa foi de 0.00006520 BTCs – em torno de R$ 6,50. Sim! SEIS REAIS E CINQUENTA CENTAVOS.
No mundo dos bancos tradicionais isso é praticamente impossível e demorado. Em um banco digital, via criptomoeda, esse valor pode ser transferido no dia, com segurança e uma taxa bem mais camarada!