Já há algum tempo, o Bitcoin possui uma narrativa de que ele tem uma função semelhante ao ouro, na questão de reserva de valores, porém, em uma versão digital. Esse cenário se desenha, principalmente, por conta da característica escassa da criptomoeda, em que apenas 21 milhões unidades do ativo serão emitidas.
Nessa disputa de qual é o melhor fundo de reserva contra inflação e oscilações políticas e econômicas, o Bitcoin parece estar se dando melhor em relação ao metal precioso.
Segundo dados calculados pela FinBold, o interesse aberto em contratos futuros da moeda digital – ou seja, posições compradas e vendidas – cresceu 133,74% nos primeiros três meses do ano. Em números, isso equivale um salto de US$ 9,66 bilhões para US$ 22,58 bilhões.
As informações apresentadas compilam os futuros de Bitcoin de 11 grandes bolsas: Binance, Bybit, Okex, CME, Huobi, FTX, Deribit, Bitmex, Bitfinex, Phemex e Kraken.
Já o ouro, nesse mesmo período, teve seu interesse aberto reduzido em 17,54%, de US$ 116,3 bilhões para US$ 95,9 bilhões. Esses dados também abordam nove das principais bolsas de futuros do metal precioso: Comex, Dubai, ICE, Índia, Istambul, Moscou, SFE, Tocom, LME.