Em 2017, após perder os US$ 20 mil de sua alta histórica, muitos entusiastas do Bitcoin sabiam que, mais cedo ou mais tarde, o ativo recuperaria seu valor. Três anos depois, a criptomoeda de referência não só buscou o patamar, como o engoliu rapidamente.
Essa conquista, obtida nos últimos meses de 2020, foi consequência de uma série de fatores macroeconômicos, mas também de uma entrada enorme de investimento institucional. Empresas começaram a injetar dinheiro, por meio de corretoras, como a Pantera, GrayScale, MicroStrategy, Square, entre tantas outras.
Embora a entrada institucional já tenha sido bastante expressiva, o cofundador e investidores da Real Vision, Raoul Pal, acredita que essa onda de compra de Bitcoin por empresas está apenas começando.
“Ainda não colocamos as instituições nisso. E elas estão todas entrando. Eu sei que sim porque estou falando com todas elas. Acabei de falar com a maior empresa de consultoria de investimentos dos Estados Unidos. Seu fundador está ensinando a tantos consultores de investimento quanto possível. Eles não podem investir ainda porque não há ETF. Mas no momento em que chegar, esses caras têm US$ 5 trilhões em ativos entre a comunidade de consultores de investimento dos EUA. E se eles colocassem 10 pontos-base, seriam US$ 5 bilhões imediatamente, mas as chances são de que seja muito mais porque é um ativo de movimentação muito rápida”, comentou o especialista.
Assim, 2021 promete ser um ano de ainda mais subida e adoção do Bitcoin, podendo apresentar um suporte muito maior para os próximos anos.