A pandemia do novo coronavírus não só gerou uma crise sanitária global, com hospitais não dando conta em atender a demanda dos pacientes contaminados, mas escancarou ainda mais a já existente crise econômica no mundo.
Para reverter o cenário, governos passaram a tentar encontrar alternativas para manter o mínimo de saúde financeira de seus países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a saída encontrada foi de lançar milhões de dólares na economia local para ajudar na manutenção de empresas, empregos e até renda básica para que seus cidadãos tivessem acesso a alimentos e outros itens básicos.
Esse movimento, em meio a uma crise financeira bastante intensa desde 2008, só agravou a situação, que, agora, começa a ver um nível de inflação bastante alto não só nos Estados Unidos, mas em vários outros países. Assim, o dinheiro fiduciário começa a perder valor, que pode levar ao fim de economias de uma vida.
Ainda considerado como um revolucionário e radical, o CEO da desenvolvedora de softwares MicroStrategy, Michael Saylor, ainda em agosto de 2020, decidiu aplicar parte do caixa da empresa – cerca de US$ 250 milhões – em Bitcoins. Poucos meses depois, essa fatia se tornou um bolo inteiro. Hoje, 100% das reservas da companhia foram trocadas de dólares para a principal criptomoeda do mundo.
Saylor realizou um movimento importante e defende que outras empresas e pessoas façam o mesmo. Para o empresário, a desvalorização das criptomoedas é uma realidade e deve se intensificar em breve. Assim, o Bitcoin seria o principal remédio contra a inflação que se aproxima.