Tradicionalmente, investimentos estavam sempre ligados à bolsa de valores ou bancos. Qualquer acesso a um produto diferente da poupança exigia um relacionamento diferenciado com o gerente da agência. O Bitcoin e outras moedas digitais, entretanto, facilitaram muito a acessibilidade a um ativo de maior risco, permitindo compras de até R$ 1, via corretoras online.
No Brasil, por exemplo, as moedas digitais são o terceiro investimento preferido, atrás apenas de ações e títulos privados de renda fixa. Porém, a tecnologia blockchain permite que as pessoas consigam uma moeda digital a partir da mineração. Este processo envolve um certo conhecimento técnico e exige um computador relativamente potente e acesso à internet.
Por ser um ambiente mais específico, há muitas dúvidas sobre como minerar criptomoedas. E é isso que vamos explicar neste artigo!
O que é mineração?
Ao fazer um depósito bancário na boca do caixa, o funcionário precisa contabilizar as cédulas e moedas para, então, creditar o valor na conta do destinatário. No caso do Bitcoin, por exemplo, esse agente pode ser, na verdade, qualquer pessoa que tenha um computador conectado à internet e com o software do blockchain instalado.
Essa máquina será responsável por realizar uma série de cálculos matemáticos complexos, que levará ao resultado da equação e, consequentemente, à validação da transação anunciada na rede. Todo este processo é conhecido como mineração.
Caso este computador seja o primeiro a completar o cálculo, ele será recompensado com, atualmente, 6,25 unidades de Bitcoin. Uma espécie de salário pelas operações realizadas, assim como acontece com o funcionário do banco.
Como minerar criptomoedas?
Ao considerar que boa parte das moedas digitais passam pelo processo de mineração e que apenas o primeiro a completar a equação matemática será recompensado pela tarefa, este é um ambiente bastante competitivo. Assim, é necessário conhecimento sobre como minerar criptomoedas.
Hardware
Por conta dessa demanda por desempenho, não só é preciso estar conectado à internet, mas também possuir computadores bastante potentes, com muito poder de processamento, para aumentar as chances de ser o vencedor da corrida. Inclusive, essas máquinas acabavam por utilizar placas de vídeo no passado, muito comuns em PCs Gamers, pois sua capacidade de calcular variáveis é muito maior do que as de processadores tradicionais.
Hoje, os equipamentos evoluíram bastante e estão cada vez mais específicos para a tarefa. Também conhecidos como ASIC, esse maquinário tenta unir melhor desempenho e menor consumo de energia para promover um resultado mais positivo.
Pools de mineração
Em meio a essa concorrência enorme, Como Minerar Criptomoedas sozinho? Apenas você, dentro de casa, pode tornar a atividade bastante infrutífera ao se deparar com as gigantes fazendas de mineração. Desta forma, o adequado é encontrar uma cooperação entre mineradores para participar, chamada de “pools de mineração”. Essa “comunidade” ajuda na distribuição de poder de processamento extra aos usuários que estão minerando.
Software do blockchain
Com a máquina em mãos, é preciso, então, decidir qual criptomoeda será minerada. A mais famosa, hoje, é o Bitcoin. Mas o Ethereum, embora em fase de mudança, também segue o mesmo modelo, assim como tantos outros blockchains. Desta forma, localize a criptomoeda que seja minerar e procure seu software. Há diversas versões gratuitas para inúmeros sistemas operacionais.
Carteira Digital
Com tudo pronto e rodando, espera-se que você seja capaz de não só colocar o computador para operar, mas também ser recompensado por isso. Para receber o “pagamento” da mineração, é necessário possuir uma carteira digital, que será mencionada na instalação do software do blockchain. É nela que os Bitcoins, Ethereums ou outras moedas serão depositadas após a validação dos blocos.
Minerar criptomoedas vale a pena?
A mineração de criptomoedas é uma maneira relativamente fácil de se conseguir o ativo, sem estar necessariamente vinculado a uma corretora ou a outros riscos que envolvem o mercado. Entretanto, para nós, brasileiros, a mineração é um tema complexo e que pode não ser muito atrativo.
Para se ter uma ideia, apenas um desses computadores custa em torno de R$ 40 mil, se não mais. Mesmo com esse investimento inicial considerável, você ainda precisaria participar de um pool de mineração. Ao mesmo tempo, a máquina, idealmente, precisaria ficar ligada 24 horas por dia para aumentar as chances de ser recompensada. Por ser um hardware muito potente, seu consumo elétrico é muito maior do que o dos computadores comuns.
Com o preço da eletricidade em alta, a tarefa pode até ser realizada, mas o retorno financeiro pode não existir. O aquecimento gerado pelo equipamento também pode exigir um maquinário extra para a refrigeração. Não à toa, a maioria das “fazendas de mineração” estão localizadas em países de baixa temperatura e onde a energia é barata.
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