Segurança é um aspecto fundamental quando pensamos no armazenamento de dinheiro. Antigamente, era bastante comum ouvir histórias – verdadeiras ou não – de pessoas que guardavam dinheiro embaixo do colchão ou em cofres escondidos nas paredes das casas. Com uma boa dose de modernidade hoje, há quem prefira manter suas economias em uma conta bancária, acessível por meio de cartões de débito. Com isso, as cédulas de dinheiro estão cada vez mais escassas nos comércios e na vida das pessoas. Um levantamento da WorldPay from FIS, uma das maiores companhias de tecnologia para meios de pagamento do mundo, as notas físicas foram usadas somente em 20,5% das transações comerciais no mundo, em 2020. Este volume é uma queda em comparação com os 32,1%, no ano anterior. Mas seja com cartão ou dinheiro, as pessoas ainda andam para cima ou para baixo com suas carteiras, justamente para armazenar de forma segura e organizada seus valores. Essa metodologia tradicional, entretanto, pode gerar dúvidas quando transferimos usa utilidade para as criptomoedas. Por não possuírem uma versão física delas, as moedas digitais precisam ser armazenadas também de forma digital, por meio de uma carteira virtual, também conhecida como digital wallet.
O que é uma carteira virtual?
Enquanto a sua carteira tradicional guarda cédulas, cartões e documentos físicos, a carteira virtual tem como padrão armazenar dados digitais, mais comumente, criptomoedas.
Seu funcionamento acontece por meio de um software ou aplicativo, que permite a compra, a venda e as transações de moedas digitais, assim como trás segurança criptografada aos ativos nela armazenados.
Como funciona a carteira virtual?
A carteira virtual opera através de um software, que pode ser instalado em smartphones, computadores e até dispositivos móveis, como pen-drives. Ao ser criada uma wallet, o software gera uma sequência de palavras que será a chave de acesso à ela, sendo fundamental guardá-la com segurança.
Além do armazenamento de criptomoedas, as carteiras virtuais permitem a compra, venda, envio e recebimento de moedas digitais, seja pela indicação de dados no software da wallet ou por conexão NFC (Near Field Communication). Assim, basta aproximar um smartphone, por exemplo, em outro para fazer a movimentação de ativos.
Quais os tipos de carteira virtual?
Enquanto as carteiras físicas se modernizam e se adaptam muito mais para se tornarem menores e compatíveis à utilização de cartões de débito e crédito, a carteira virtual, por conta de sua tecnologia, consegue oferecer formas mais amplas do serviço.
Carteira virtual para smartphone
Este é, talvez, o modelo mais comum de carteira virtual no mundo. Afinal, basta o usuário instalar o app da wallet no smartphone, levando consigo suas criptomoedas.
Com esse tipo de carteira, é possível realizar transações de forma mais rápida, principalmente em comércios, já que o aparelho está muito próximo do usuário e basta uma foto do QR Code para confirmar um envio ou recebimento de criptomoeda.
Carteira virtual para desktop
O funcionamento deste tipo de carteira virtual é bastante semelhante ao anterior. Aqui, também há a necessidade de baixar o software da wallet desejada. Entretanto, as criptomoedas ficam salvar no disco rígido do computador, o que dificulta, por exemplo, ataques de hackers.
Por outro lado, a acessibilidade fica levemente comprometida, já que é necessário estar com seu computador ou notebook próximo a todo momento.
Carteira virtual para hardware
Esta é a carteira virtual mais segura que existe atualmente. Instalada em um software específico para pen-drives, o dispositivo armazena a chave de acesso da wallet nesse equipamento. Desta forma, qualquer necessidade em acessar a carteira virtual ocorre de ofrma off-line, anulando qualquer possível tentativa de roubo por um hacker.
Entretanto, essa segurança exige um valor alto. Por isso, a aquisição de uma carteira virtual para hardware deve ser feita com especialistas que vão determinar o modelo exato para a necessidade.
Carteira virtual online
A carteira virtual online é a mais acessível de todas listadas anteriormente. Aqui, você não depende de um dispositivo único, apenas uma máquina com acesso à internet, pois a carteira e chave de acesso ficam armazenadas em servidores criptografados na nuvem. Assim, basta fazer o login e senha do servidor contratado para ter acesso a seus ativos.
Enquanto se ganha em acessibilidade, a segurança se torna reduzida. Embora exista sim uma grande camada de proteção antes que um hacker consiga fazer qualquer tipo de ação, o acesso online por redes e computadores com baixo nível de segurança pode facilitar o roubo de dados ou de criptomoedas. Por isso, utilizar equipamentos e conexões atualizados e protegidos amenizam os riscos desse tipo de carteira.
Com esse monte de carteira virtual apresentado aqui, você já sabe onde vai guardar suas criptomoedas?