A economia global segue em grandes dificuldades. Embora muitos países estejam tentando controlar a situação financeira em suas nações, os governos estão se desdobrando para ampliar sua capacidade de auxílio e, assim, minimizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.
Até mesmo os Estados Unidos, uma das maiores, se não a maior, potências financeira do mundo, está sofrendo. Desde o início do estado pandêmico, o país já liberou mais de US$ 4 trilhões em estímulos e ajuda financeira para preservar empregos e manter empresas funcionando. Mais uma injeção de dinheiro está sendo discutida, que deve ser, no mínimo, de mais de US $900 bilhões.
Embora a medida seja necessária, dado o alto índice de mortes no país pela doença e também o aumento semanal no número de pedidos de auxílio-desemprego, isso deverá custar um preço, que é a possibilidade de uma hiperinflação no longo prazo.
Mesmo que essa situação deva levar alguns anos para ocorrer, algumas empresas já estão se prevenindo e depositando suas reservas no Bitcoin ou até mesmo abandonando os títulos do Tesouro norte-americano para aplicar nas criptomoedas. Só a MicroStrategy, neste segundo semestre, investiu mais de US $450 milhões, e um novo aporte está a caminho. A seguradora MassMutual, também dos Estados Unidos, seguiu o mesmo caminho e comprou US $100 milhões da moeda digital. A empresa de TI Pantera e várias outras também seguem o mesmo caminho para se proteger do futuro incerto.