Quando você transfere um Bitcoin para um amigo, você sabia que não há um banco centralizador que realiza a transação? Ao contrário, o sistema funciona de forma descentralizada, em uma rede de computadores mundial, chamada de mineradores, tornando o processo extremamente mais seguro, confiável, rápido e barato.
Basicamente, esses mineradores instalam o software do blockchain do Bitcoin em seus computadores e, a partir disso, se conectam à rede da criptomoeda e emprestam o poder de processamento de suas máquinas para analisar e validar ou recusar transações da moeda digital.
Para isso, os mineradores recebem uma recompensa em Bitcoin. E embora o gasto de energia elétrica e até mesmo com hardware de computador seja bastante alto, o pagamento feito pela mineração é bastante alto.
Dados da GlassNode apontam que o lucro dos mineradores chegou a US$ 1 milhão por hora. Esse é o maior valor desde julho de 2019. Isso se justifica pelo aumento de preços do Bitcoin no período, já que quanto maior o movimento de transações na rede, mais alta será a taxa cobrada para fazer a validação da transferência. Atualmente, a tarifa de mineração está na casa dos US$ 8.